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Saúde

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23 de Dezembro de 2025

Entre a ceia e o descanso: como atravessar as festas com mais equilíbrio

Entre confraternizações, mesas fartas e mudanças na rotina, o fim de ano costuma desafiar o equilíbrio do corpo. O aumento no consumo de alimentos mais calóricos e bebidas alcoólicas pode afetar o sono, a digestão e os níveis de energia. Ainda assim, é possível atravessar o período de festas com mais bem-estar, inclusive para quem convive com restrições alimentares ou condições crônicas, desde que com alguns cuidados simples.

Ana Carolina Leite, nutricionista da UBS Jardim Aracati, unidade gerenciada pelo CEJAM, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP), trouxe dicas práticas para aproveitar as celebrações sem comprometer a saúde.

Aproveite a ceia sem a obrigação de “comer tudo”

A primeira dica é aliviar a pressão. “O equilíbrio começa ao tirar o peso da perfeição. A ceia é um momento especial e deve ser aproveitada com prazer”, afirma Ana Carolina. Comer com atenção, saborear os alimentos com calma e respeitar a saciedade ajuda a evitar exageros automáticos. Ao longo do dia, refeições mais leves e nutritivas colaboram para que o corpo lide melhor com excessos pontuais.

Use o prato como aliado

Diante de tantas opções típicas, a organização do prato faz diferença. A orientação é simples e eficaz: metade do prato com saladas e legumes, um quarto com fontes de proteína animal ou vegetal e o outro com carboidratos como arroz, farofa, batata ou macarrão. “Se a pessoa quiser misturar os carboidratos, é importante ficar atenta às quantidades”, explica a nutricionista.

Não se esqueça de se hidratar

No calor do fim de ano, a hidratação não pode ficar em segundo plano. Manter uma garrafinha de água por perto ajuda, assim como apostar em água aromatizada, chás gelados, água de coco e alimentos ricos em água, como frutas e saladas. “Criar o hábito de beber água ao acordar, antes das refeições e entre eventos facilita muito, e não é preciso esperar sentir sede”, orienta.

Bebida alcoólica pede moderação e estratégia

Para quem consome álcool, pequenas atitudes podem reduzir os desconfortos no dia seguinte. “Intercalar cada dose de bebida alcoólica com um copo de água é uma regra simples e eficaz”, reforça a especialista. Evitar beber em jejum, optar por quantidades menores e escolher dias específicos para o consumo também ajudam a prevenir ressaca e desidratação.

Equilibre o dia mesmo que a ceia seja pesada

Se a ceia promete ser mais calórica, o restante do dia pode seguir um ritmo mais leve. Frutas, legumes, proteínas magras e preparações simples ajudam a manter o equilíbrio digestivo e energético. “Isso não tira o prazer da festa e ainda ajuda o corpo a se organizar melhor.”

Cuide do sono, mesmo fora da rotina

Dormir mal impacta diretamente o bem-estar e até as escolhas alimentares. Ainda que eventos e viagens atrapalhem os horários, alguns cuidados fazem diferença. “Tentar dormir e acordar em horários semelhantes, evitar excesso de cafeína e álcool à noite e reservar alguns minutos para descanso durante o dia já ajudam bastante”.

Atenção especial para quem tem doenças ou intolerâncias

Pessoas com diabetes, hipertensão, doenças inflamatórias intestinais ou intolerâncias alimentares também podem aproveitar as ceias. O cuidado está nas quantidades e nos ingredientes. “Vale observar excesso de açúcar, sal e gorduras. Priorizar alimentos mais naturais, proteínas, legumes e preparações simples ajuda muito, sem necessidade de exclusão total”, orienta.

Adaptações simples mantêm o sabor

Algumas substituições fazem diferença no resultado. Usar menos sal e priorizar ervas naturais, optar por assados em vez de frituras, escolher versões sem lactose quando necessário e reduzir açúcar em sobremesas são exemplos de ajustes possíveis sem perder o sabor dos pratos tradicionais.

Uma mesa mais inclusiva faz diferença

Para o anfitrião, pensar em variedade é um gesto de cuidado. Saladas, legumes, proteínas simples e molhos à parte ajudam a atender diferentes necessidades. “Identificar ingredientes e perguntar previamente sobre restrições alimentares demonstra acolhimento”, ressalta Ana.

No fim das contas, o mais importante é a relação com a comida. “O fim de ano não precisa ser um período de culpa ou excesso de regras. A alimentação também é afeto, celebração e convivência. Com pequenas escolhas conscientes, respeito ao próprio corpo e flexibilidade, é possível aproveitar as festas com prazer, equilíbrio e saúde”, conclui.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

UBS Unidade Básica de Saúde Atenção Básica Atenção Primária APS

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