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Bem Viver

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12 de Junho de 2020

Beijo e sexo na pandemia: especialista explica os riscos envolvidos no contato íntimo durante a quarentena

A pandemia do novo coronavírus trouxe consigo mudanças substanciais na rotina de milhões de pessoas, que passaram a adotar o isolamento social, a trabalhar remotamente e a reinventar momentos de lazer e hobbies, por exemplo. Para a realidade dos casais, o envolvimento sexual e afetivo não ficou de fora dessas adaptações. Mas, afinal, até que ponto o contato íntimo com alguém pode representar um risco de contágio de COVID-19?

Para descontentamento dos casais ansiosos para comemorarem juntos o Dia dos Namorados, beijos na boca e sexo devem ser evitados durante o período de isolamento social. É o que explica a Dra. Graziella Mestres, médica supervisora no CEJAM. “Os beijos são uma forma de contágio de COVID-19, pois o vírus está presente na saliva dos portadores. Por isso, é aconselhável priorizar as medidas de prevenção”, comenta.

Além da saliva, o novo coronavírus pode ser encontrado no muco, facilitando o contágio durante a prática de relações sexuais por via vaginal, anal e oral. A médica esclarece, ainda, que apesar de não haver evidências científicas que demonstrem a possibilidade de contágio por sêmen ou secreção vaginal, o distanciamento do contato físico é o mais recomendado nesse momento.

A pandemia também pode ocasionar mudanças no âmbito emocional, psicológico e individual, sendo possível interferir diretamente na libido. “O confinamento ocasionado pela pandemia pode resultar na inibição do desejo sexual. Além do medo de infectar alguém ou ser infectado, isso pode levar a comportamentos mais ‘esquivos’ com a sexualidade”, diz a especialista.

Se por um lado a distância íntima e o impacto na libido representam um desafio para muitos casais, por outro há uma boa notícia: alternativas como masturbação, imaginação, brinquedos e jogos eróticos vêm tomando espaço na vida dos brasileiros. De acordo com levantamento do site de comparação de preços Zoom e Buscapé, divulgado pela CNN Brasil Business, de janeiro a maio a busca por produtos eróticos aumentou cerca de 30%.

Casais que moram juntos devem tomar precauções além da abstinência sexual. “A maioria dos estudos publicados demonstra que as principais formas de contágio de COVID-19 são por gotículas de saliva, espirros, acessos de tosse, contato próximo e superfícies contaminadas”, observa Graziella. Por essa razão, em ambientes intradomiciliares recomenda-se distanciamento de 2 metros entre os moradores, etiqueta respiratória, aumento da frequência de lavagens das mãos com água e sabão e uso de álcool gel a 70%. Manter a higiene da casa e lavar roupas após contato com ambientes externos, além de não compartilhar toalhas também é indicado.

E você, quais medidas pretende adotar com o(a) parceiro(a) para se proteger neste Dia dos Namorados? Conta pra gente! E lembre-se: prevenir é viver com qualidade.

Fonte: Imprensa, Comunicação & Marketing

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