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Saúde

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19 de Março de 2024

Maternidade do Rio promove ações de apoio e incentivo ao aleitamento materno

Foto: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

O aleitamento materno ainda é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como a principal ferramenta de proteção contra diversas doenças e garantia de uma nutrição e de um desenvolvimento adequado ao bebê. No entanto, o conceito de que a amamentação é instintiva e natural para todas as mães não corresponde à realidade.

Segundo a especialista Noêmia Meyohas, que atua como coordenadora médica pediátrica do Alojamento Conjunto da maternidade do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, uma grande parcela das mães enfrenta dificuldades para desenvolver a prática.

É o que mostra uma pesquisa recente divulgada pela USP (Universidade de São Paulo) feita com mais de 5 mil mães brasileiras, que indica que 19% das entrevistadas não conseguiram amamentar seus filhos. O estudo aponta, ainda, que 31% dessas mães não conseguiram amamentar exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade.

Noêmia explica que os motivos para essa dificuldade de adesão das mães são múltiplos. “Pode ser uma pega incorreta da mama, causando dores ou machucados no bico do peito; alguma enfermidade que acometa a mãe ou o recém-nascido; e questões relacionadas à saúde mental, como a depressão pós-parto; mas, principalmente, a falta de informação, preparo ou orientação dessa mãe para o manejo da amamentação.”

Sendo crucial para reduzir a mortalidade infantil em até 13% nos primeiros cinco anos de vida, promover ações de apoio e orientação a essas mães tornou-se uma prioridade para a instituição, que integra a IHAC (Iniciativa Hospital Amigo da Criança), certificação concedida pelo Ministério da Saúde que estabelece protocolos visando ampliar a taxa de aleitamento por meio de 10 passos e mais três novos critérios estabelecidos pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela OMS.

Entre as medidas adotadas pela maternidade está a reestruturação da Sala de Apoio à Amamentação, um espaço ligado ao recém-lançado Banco de Leite Humano da entidade, que reúne uma equipe capacitada para fornecer toda a orientação, suporte prático e atendimento especializado às mães desde o nascimento do bebê.

“Nós temos trabalhado profundamente para apoiar e mudar a cultura em torno da amamentação, para que tanto as mães quanto seus familiares compreendam a importância do ato e superem os obstáculos para aprimorar a experiência de afeto e cuidado com seus bebês”, destaca Noêmia, que está à frente desse projeto como responsável médica pelo Banco de Leite da unidade.

Segundo ela, as iniciativas da Sala de Apoio complementam toda a estratégia de humanização do hospital e contribuem para uma taxa de cerca de 94% de adesão ao aleitamento materno exclusivo no momento da alta do bebê.

“Desde o acolhimento à gestante durante o pré-natal; passando pelas ações do Centro de Parto e Alojamento Conjunto, onde a mãe permanece em tempo integral com o seu bebê, mesmo em caso de internação após a alta materna; até o acompanhamento posterior, quando a mãe e o bebê já receberam alta, mas podem recorrer ao hospital diante de qualquer dificuldade ou dúvida, tudo isso é um conjunto de ações que, sem dúvida, contribui para uma mudança significativa nos resultados”, reforça.

Instalada dentro do Hospital Mariska Ribeiro, a Sala de Apoio é um serviço aberto a toda a população, com atendimento 24 horas às mães e seus bebês, no que se refere às questões relacionadas ao aleitamento, independentemente se realizaram seus partos nesta ou em qualquer outra unidade de saúde.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

Amamentação Hospital da Mulher Mariska Ribeiro

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