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Saúde

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29 de Março de 2023

Melhorar a qualidade de vida dos pacientes diabéticos é a prioridade das unidades de saúde da zona sul de São Paulo

Foto: Freepik

Atualmente, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes no Brasil, representando 6,9% da população do país, segundo o Ministério da Saúde. A quantidade de adultos diabéticos no mundo vem aumentando a cada ano, passando de 151 milhões em 2020, para 537 milhões atualmente, de acordo com a Federação Internacional de Diabetes.

Um dos principais causadores do crescimento da doença, sobretudo do tipo 2, se dá pela mudança de estilo de vida e dos hábitos alimentares da população nos últimos anos, devido ao consumo de refeições rápidas e prontas com baixa qualidade nutricional, em decorrência da praticidade e economia de tempo.

A doença é causada pela má absorção ou produção insuficiente de insulina - hormônio responsável por regular a glicose (açúcar) no sangue e transformá-la em energia. É classificada em quatro categorias, diabetes tipo 1 e 2, diabetes gestacional e a pré-diabetes.

A que possui maior incidência no público adulto é a diabetes tipo 2. Atualmente 90% dos diabéticos no Brasil são acometidos pelo diabetes tipo 2, ainda segundo o Ministério da Saúde. As causas da doença estão relacionadas ao sedentarismo, sobrepeso, hipertensão e alimentação inadequada.

Os sintomas mais comuns incluem fome constante, sede excessiva, formigamento nas extremidades, vontade de urinar repetidas vezes, infecções frequentes na bexiga e nos rins, feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada.

A melhor maneira de prevenção é o consumo de alimentos saudáveis, a prática de atividades físicas, além de evitar o fumo e a ingestão de álcool.

Por essa razão, as unidades de saúde da zona sul - gerenciadas pelo CEJAM em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo - desenvolveram iniciativas para integrar a Linha de Cuidado da Pessoa com Diabetes, que auxiliam na detecção precoce da doença e na prevenção de complicações, além de proporcionarem melhor qualidade de vida aos usuários.

De acordo com Luciana Carvalho, gerente do CEJAM que atua na UBS Parque do Engenho II, entre as principais ações implementadas estão o rastreio de pessoas com fatores de risco para o desenvolvimento da doença, atendimento pela equipe multidisciplinar, monitoramento de exames laboratoriais, automonitoramento glicêmico, incluindo a elaboração do Plano de Autocuidado, alinhado entre o paciente e o profissional de saúde.

“Os fatores de risco como histórico familiar de diabetes, excesso de peso, sedentarismo, idade avançada, hipertensão arterial e alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos indicam a necessidade de rastreio da doença”, declara Luciana. “O rastreio da diabetes é contínuo, a abordagem pode ocorrer de forma individual ou coletiva, por meio de consultas com a equipe multiprofissional na unidade, domiciliar e em ações na região”, finaliza a gestora.

Trajetória do Paciente

“O trajeto da Linha de Cuidado da Pessoa com Diabetes envolve diversas etapas, variando de acordo com as características individuais do paciente e com a organização do sistema de saúde. As principais etapas são prevenção, diagnóstico, tratamento, educação em saúde, monitoramento, manejo de complicações e suporte emocional”, relata Luciana.

O paciente é acompanhado em todos os níveis de atendimento à saúde, desde a atenção primária, especializada, rede de urgência e emergência e o atendimento hospitalar, sempre com o objetivo de proporcionar um tratamento efetivo, personalizado e integral.

Como se prevenir

“O diabetes é uma doença inicialmente silenciosa que pode trazer diversas limitações para o paciente, principalmente se não for tratada adequadamente”, conta Raira Oliveira, nutricionista que também atua na UBS Parque do Engenho II.

A nutricionista explica que para prevenir a doença, é importante priorizar o consumo de alimentos in natura e minimamente processados, além de evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.

“Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras, manter o peso adequado e praticar exercícios físicos regularmente são as formas mais eficazes de se combater a doença”, complementa Raira.

Dona Maria Alice Frazão, de 63 anos, é paciente da UBS há 32 anos, e há 10 anos foi diagnosticada com diabetes tipo 2. Desde então, a paciente faz o acompanhamento mensal da doença e garante que sua alimentação mudou para melhor depois das consultas nutricionais.

“As nutricionistas são maravilhosas, elas me orientaram como escolher os alimentos e prepará-los de forma mais saudável. Eu melhorei bastante depois dessas orientações”, conta dona Maria.

Em caso de aparecimento de qualquer sintoma citado, procure atendimento médico especializado imediatamente na unidade de saúde mais próxima.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

Saúde Acompanhamento Diabético

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